Tendo vivido o fenómeno grunge mais durante a sua decadência do que propriamente no seu auge, venho hoje recomendar-vos um magnífico documentário chamado Hype!, que o realizador Doug Pray escolheu fazer para começar a sua carreira. É sobre grunge, sobre Seattle, sobre a vida naquela cidade no pré, durante e no pós-grunge. Quem não for apreciador de música ou do fenómeno em particular provavelmente não lhe achará grande piada. Mas os restantes que se cheguem, pois aqui está um filme muito recomendável. Nota-se que Pray faz aqui um labour of love. Tudo aqui é tratado com carinho e algum gozo mesmo que, aqui e ali se note um tratamento demasiado light de uma época que não foi perfeita. Mas está quase tudo lá, entrevistas com os protagonistas, imagens inéditas e conclusões muito verdadeiras (ainda que por vezes dolorosas) acerca de um tempo que foi intenso mas esteve longe de ser perfeito. Ou talvez não... Talvez a maior (única?) fraqueza deste documentário resida no facto de ter sido feito ainda com as lembranças demasiado frescas mas, se isso o torna inevitavelmente menos incisivo, também o torna mais apaixonado. Não se pode ter tudo e, já agora, do mal o menos!!
Thursday, January 26, 2006
Hype!, de Doug Pray (1996)
Tendo vivido o fenómeno grunge mais durante a sua decadência do que propriamente no seu auge, venho hoje recomendar-vos um magnífico documentário chamado Hype!, que o realizador Doug Pray escolheu fazer para começar a sua carreira. É sobre grunge, sobre Seattle, sobre a vida naquela cidade no pré, durante e no pós-grunge. Quem não for apreciador de música ou do fenómeno em particular provavelmente não lhe achará grande piada. Mas os restantes que se cheguem, pois aqui está um filme muito recomendável. Nota-se que Pray faz aqui um labour of love. Tudo aqui é tratado com carinho e algum gozo mesmo que, aqui e ali se note um tratamento demasiado light de uma época que não foi perfeita. Mas está quase tudo lá, entrevistas com os protagonistas, imagens inéditas e conclusões muito verdadeiras (ainda que por vezes dolorosas) acerca de um tempo que foi intenso mas esteve longe de ser perfeito. Ou talvez não... Talvez a maior (única?) fraqueza deste documentário resida no facto de ter sido feito ainda com as lembranças demasiado frescas mas, se isso o torna inevitavelmente menos incisivo, também o torna mais apaixonado. Não se pode ter tudo e, já agora, do mal o menos!!
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1 comment:
Perfeeeito, Gruge é foda, Nirvana for ever'!
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